quinta-feira, 21 de julho de 2016

O seu dicionário de logística

Abastecimento

É objeto de estudo da administração de materiais. Trata-se do suprimento, a um processo administrativo ou operacional, dos elementos necessários (recursos) a um órgão ou instituição para que possa atingir seus objetivos. É a fase em que o consumidor (interno ou externo) recebe o material de que necessita para realizar sua atividade ou, então, consumir/utilizar o material.

ABC

(Activity Based Costing ou Custeio Baseado em Atividades) Método contábil que permite identificar como e onde uma empresa obtém seus lucros. Diferente da “Classificação ABC”.

Abertura de Capital

Processo pelo qual a propriedade de uma empresa fechada é transferida total ou parcialmente, para um grande número de pessoas que desejam dela participar e que não mantém, necessariamente, relações entre si ou com o grupo controlador.

Ação Ordinária

Ação que tem características de conceder a seu titular o direito de voto em assembléia da sociedade.

Ação Preferencial

Ação que dá ao seu possuidor prioridade no recebimento de dividendos, ou em caso de dissolução da empresa, no reembolso do capital. Não dão direito a voto nas assembléias da sociedade.

Ações

São títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas – S.A. -, que representam a menor fração do capital da empresa emitente

Acondicionamento

Atividade que visa proteger e acomodar materiais e equipamentos embalados ou para os quais não se utiliza embalagem, por ser inaplicável (em função de suas dimensões) ou desnecessário.

Administração da Produção e Operações

Função administrativa que se ocupa de administrar o sistema de produção de uma organização, tendo como função principal a transformação de insumos e matérias-primas em produtos finais, que são os produtos acabados ou serviços da organização.

Administração de Materiais

Disciplina da ciência da Administração. Segmento da logística empresarial, também chamada de logística de entrada (inbound logistics), que corresponde ao conjunto de operações relativas ao fluxo de materiais e informações desde a fonte de matéria-prima até a entrada no processo produtivo. Pode ser chamada, também, de logística dos insumos de uma empresa.

Agente Alfandegário

Profissional responsável pela execução das normas alfandegárias em torno da importação e exportação de mercadorias representando os importadores.

Agente de Carga

Uma companhia envolvida na coleta, consolidação, envio e distribuição de mercadorias vindas de outros países. Tipicamente, os agentes de carga cuidam das liberações nas alfândegas, preparam documentos e organizam envio, armazenamento e entregas.

Ágio

Importância que o comprador paga a mais sobre o valor nominal de um título. Se essa diferença for positiva existe ágio, se for negativa, deságio.

AIS

Automated Information System ou Sistema Automatizado de Informações.

Ajuste Fiscal

É a tentativa do Governo federal de gastar menos do que arrecada.

Alavancagem

Relação entre o capital de uma empresa e a quantia que ela toma emprestado no mercado. Quanto mais alavancada, mais endividada está a empresa e, portanto, há mais risco de ter problemas financeiros.

Almoxarifado

Órgão da Administração de Materiais destinado a depósito, guarda e controle dos diversos materiais que uma organização transporta, usa ou produz, a fim de evitar os desvios, deterioração e mantê-los de forma que possibilitem pronta utilização/consumo. Local de entrada, controle e saída dos materiais utilizados por uma organização.

Assemble-to-order

Processo de fabricação mediante encomenda, conforme especificação do cliente, após a emissão do pedido. Fabricação mediante ordem. Também se utiliza a expressão Make-to-order, com o mesmo significado.

Assemble-to-stock

Processo de fabricação para estoque, ou fabricação contra previsão de demanda. É o processo de fabricação e manutenção de produtos em estoque antes da existência de pedidos de clientes, a partir de previsões de vendas. Também se utiliza a expressão Make-to-stok, com o mesmo significado.

Ativo

Todos os bens e direitos de propriedade da empresa que sejam passíveis de mensuração monetária objetiva e que representem benefícios presentes ou futuros para a empresa.

Auditoria

Atividade que envolve o exame e a verificação da obediência a condições formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos.

Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/glossario-descomplicado/

Otimização dos estoques


Abre


Uma nova onda de ferramentas de planejamento prepara o terreno para o estoque ágil e a realocação dos pedidos.
O gerenciamento por exceção pode ser o mantra das cadeias de suprimento em tempo real. Mas se uma empresa simplesmente automatizar sua capacidade de reação em vez de combinar isso com o melhor planejamento, as práticas em tempo real poderão fracassar. É por isso que mais empresas estão buscando uma nova onda de aplicações que otimizem os estoques, bem como sistemas para o gerenciamento dos pedidos distribuídos, dizem os especialistas.
Os aplicativos de gerenciamento da demanda classificaram-se como as duas maiores áreas de investimentos. A principal prioridade dentro do gerenciamento dos estoques é a otimização em múltiplos níveis, assim chamada porque ela pode avaliar as metas em toda a rede de parceiros e de locais.
Vemos a otimização do estoque em múltiplos níveis como capaz de eliminar de 15% a 25% do estoque das empresas que possuem cadeias de suprimento complexas e de múltiplos níveis. Essa porcentagem, para a maioria das grandes empresas que implementa estes sistemas, pode se traduzir em múltiplos ganhos.
O objetivo do gerenciamento dos estoques em múltiplos níveis, é a otimização das posições em toda uma rede de parceiros comerciais. Quando esta forma de otimização é somada ao gerenciamento dos eventos, bem como aos sistemas de gerenciamento de pedidos que aproveitam as informações do estoque em tempo real seja de quem for o material, as empresas tem uma capacidade melhor de atender aos clientes sem acumular estoques de segurança.
Existe uma complexidade cada vez maior na cadeia de suprimento e ao mesmo tempo um maior rigor nas exigências por parte dos clientes que querem entregas mais frequentes e no entanto não querem pagar mais. Por isso, as empresas têm uma opção de aumentar o estoque para que possam atender a estas exigências maiores ou descobrir uma forma melhor de lidar com isso.
Tudo na rede
As novas soluções de otimização diferem das soluções tradicionais. Elas não só são capazes de analisar múltiplos locais, mas também conseguem modelar os cenários da demanda e da oferta. As novas ferramentas conseguem avaliar áreas como a variabilidade dos lead-times, enquanto que antes isso não era analisado em nenhum tipo de detalhe.
A solução de planejamento e otimização em múltiplas etapas consegue determinar os melhores planos possíveis de disponibilidade de materiais e de produtos. Eles são baseados nas metas de serviço ao cliente e nas incertezas inerentes tais como as variâncias de tempo ou as complexidades das múltiplas localizações. A otimização dos estoques é realizada normalmente em um horizonte de tempo maior do que o planejamento da fábrica. Uma solução é direcionada para esta otimização normalmente semanal. Outra é direcionada para um projeto de rede de longo alcance. Quando executado nos dois níveis, o terreno fica preparado para a execução ágil. O modo de tornar você mesmo responsivo é colocar o material certo, no lugar certo, na hora certa.
Com o projeto de rede, vem uma pergunta importante: onde é o ponto mais barato para manter o estoque, dada a necessidade de responsividade? As grandes empresas muitas vezes têm um grupo de planejamento central que executa este projeto e pode combinar isso com as mudanças de instalação tais como a criação de áreas de baldeação.
A baldeação mantém o estoque de produtos acabados fluindo diretamente para os clientes. A automação da baldeação como os sistemas de classificação de alta velocidade e de controles de movimentação de materiais já existe. Mas até recentemente, a visibilidade da oferta e da demanda necessária para a baldeação era difícil de conseguir.
Mas hoje, com o acesso mais imediato aos dados de demanda e a melhor comunicação no lado da oferta com os avisos antecipados de embarque e outras tecnologias, mais empresas têm as informações para estabelecer as instalações de baldeação. Um dos principais benefícios do planejamento em múltiplos escalões é a redução do efeito chicote. Esse é um fenômeno em que as pessoas de cada etapa de uma cadeia de suprimento acumulam mais estoque contra as incertezas das previsões. Todos adicionam a variabilidade, por isso um pequeno movimento do pulso pode criar uma enorme variância na ponta do chicote.
Porém o efeito chicote pode ser dominado. É necessário um software aperfeiçoado de otimização do estoque e de planejamento da demanda que avalie a posição ideal dos materiais em cada escalão e imponha uma única visão da demanda do menor ponto de consumo. É tudo uma questão de remover o estoque de segurança necessário dos escalões maiores da cadeia de suprimentos.
A funcionalidade dinâmica da implementação ajuda as empresas a decidirem onde deixar o material em espera para um atendimento flexível, porém de baixo custo. O que se quer é alocar dinamicamente o estoque para um local necessário e ao mesmo tempo utilizar o material que esteja na rede.
Embora útil, além dessa funcionalidade de otimização dos estoques também é importante ter um WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns) com captura de dados sem fio para garantir a acurácia do inventário em tempo real. É preciso ter uma contagem confiável e o WMS é a chave para isso.
Desafio da integração
O planejamento prepara o terreno para a realocação ágil, porém a necessidade é acionada pelos pedidos dos clientes. É aí onde entram os sistemas de gerenciamento dos pedidos distribuídos (DOM – Distributed Order Management).
Uma solução de DOM, adota uma visão mais dinâmica em toda a rede de onde a empresa poderá atender aos pedidos, em vez de pré-determinar regras de quais localidades têm os produtos para atender a um pedido. Um desafio com as soluções de DOM, é que elas requerem um componente de integração para se ligar mais facilmente aos diferentes sistemas.
Elas têm que se integrar ao software vigente para entender quanto há de estoque disponível para que consigam fazer a alocação e a promessa dos pedidos a partir disso. Uma solução de DOM pode se conectar com os sistemas de ‘back-end’ usando uma variedade de métodos e também fornecer um componente de modelo de processo de negócios que delineie o fluxo de trabalho e os pontos de decisão envolvidos.
São necessários bons modelos de processos com o gerenciamento dos pedidos distribuído. Trata-se do gerenciamento conforme as necessidades do cliente e isso requer a capacidade de gerenciar até o fim da cadeia de suprimento e em seguida tomar as decisões com base nestas informações.
O gerenciamento dos pedidos distribuídos (DOM) dá suporte à alocação e ao suprimento flexível dos materiais
Fabricante
  • A empresa obtém o pedido do cliente. O pedido pode entrar por um site comercial da Web ou por um sistema ERP
  • O pedido/solicitação de demanda utiliza a funcionalidade de gerenciamento de pedidos do sistema DOM
Verificação do estoque internamente, com os fornecedores e com os parceiros logísticos
  • A capacidade de agregação e integração do sistema DOM verifica a disponibilidade de estoque nos múltiplos locais, sistemas ou até mesmo nas lojas
Produtos supridos de locais específicos
  • O sistema DOM aloca o material para o pedido – suprindo os produtos acabados necessários de vários locais. O sistema pode levar em conta quais locais acumulam SKUs em excesso. Em seguida, o sistema básico WMS ou empresarial pode comunicar a transação ao sistema DOM
Transações financeiras
  • Embora os sistemas DOM variem em suas capacidades transacionais, alguns oferecem uma funcionalidade de transação financeira do pedido até o pagamento de vital importância para a empresa, gerando os pedidos de compras aos fornecedores ou aos sistemas internos ERP e enviando as faturas aos clientes
Andamento do fulfillment
  • Uma vez feito o compromisso de atendimento do pedido com um cliente (fulfillment), a funcionalidade de gerenciamento de eventos do sistema DOM pode fornecer as atualizações do andamento do atendimento. Os processos comuns que podem impactar no andamento incluem os avisos antecipados de embarque (ASN) ou as informações de licitação de fretes e dos eventos do embarque. Os sistemas DOM normalmente dão suporte à EDI e aos serviços na Web, porém alguns permitem a entrada dos dados dos eventos com base na Web
O pedido é atendido
  • Quando o cliente recebe o pedido, o sistema DOM fica ciente e pode rastrear qualquer desvio da data de entrega prometida. O DOM também pode tratar dos pagamentos do cliente referente a esse pedido
Fonte:http://www.imam.com.br/logistica/artigos/serie-gestao-de-estoques/2281-otimizacao-dos-estoques

Armazenagem

Águia Sistemas fornece estruturas para novo CD da Cacau Show

СНПЧ А7 Самара, обзоры принтеров и МФУ
aguia-cacau-show


A Águia Sistemas será responsável pelo novo armazém automatizado para produtos acabados da Cacau Show, como parte do plano de investimento da empresa de R$ 80 milhões até 2020.
Atualmente, a Cacau Show tem em Itapevi, interior de São Paulo, um centro de distribuição junto à sua fábrica, totalizando um complexo industrial de 58 mil m2, equipado com um armazém automatizado, com capacidade de 15 mil posições-paletes. Ali são estocados produtos acabados e chocolates em geral.
O novo armazém está sendo construído em Itapevi, próximo à fábrica, e atenderá ao abastecimento de produtos da marca em todo o Brasil. O complexo terá 52 mil m2: um prédio contará com 10 mil m2 e o outro com 38 mil m2, além de um armazém automatizado de 4.000 m2 e 33 metros de altura, projetado pela Águia Sistemas. O armazém, que será operado a uma temperatura entre 18oC e 24oC, contará com um transelevador desenvolvido pela Scheffer Logística.
O transelevador terá capacidade para 23.772 posições-paletes, mais que dobrando a capacidade atual de estocagem, e o novo CD será destinado, também, à separação de pedidos e expedição de produtos acabados.
Com esse novo armazém, a Cacau Show ganhará uma melhoria em sua logística de produção, ou seja, na sua fábrica, possibilitando ampliar espaço para abrigar os itens necessários à linha de produção, como matéria-prima, produtos semiacabados e embalagens, enquanto a operação dos produtos acabados será exclusiva ao novo CD.

Fonte: http://www.imam.com.br/logistica/noticias/armazenagem/2385-aguia-sistemas-fornece-estruturas-para-novo-cd-da-cacau-show

O que faz o Profissional de Logística?

O que faz o profissional de logística?

É o responsável pela administração de materiais e recursos numa empresa, para otimizar o uso dos espaços e reduzir o tempo e o custo de cada processo. Controla o estoque e a armazenagem, planeja a movimentação interna e a distribuição entre fábricas, centros de distribuição e varejo. Comunica-se com fornecedores e clientes e opera sistemas eletrônicos.

Qual o perfil do profissional de logística?

Ser flexível, ter disponibilidade de horários e para viajar, gostar de trabalhar em equipes, saber outras línguas e ter conhecimentos de informática.

Onde atua o profissional de logística?

Atua em fábricas, canais de distribuição, como portos, aeroportos, empresas de transporte, atacadistas e varejistas.

O que estudar para ser um profissional de logística?

Hoje existem cursos técnicos em logísticas, tecnólogos (graduação tecnológica) ou mesmo bacharelados na área. Ainda é possível estudar Engenharias, Administração ou Economia.

Qual o salário inicial médio de um profissional de logística?

O salário varia com a região, o porte da empresa e a qualidade do profissional. Em termos gerais, para nível técnico, formados em cursos tecnólogos, administração ou economia o salário inicial será entre 2 e 4 salários mínimos (menor para cursos mais básicos, maior para os cursos mais avançados). Para graduados em engenharias, o salário inicial chega a ser de 6 a 8 salários mínimos.

Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/profissao-e-carreira-em-logistica-o-que-faz-o-profissional-de-logistica/ 

terça-feira, 5 de julho de 2016

6 segredos dos currículos que são ímãs de recrutadores

Ter um currículo atrativo não é o suficiente, para conseguir uma oportunidade em meio à crise do mercado de trabalho brasileiro. Mas ajuda. O documento funciona como cartão de visita, diz Denise Bojikian - Especialista em Recursos Humanos no Vagas.com. Para que um potencial empregador decida chamar você numa entrevista, ele primeiro precisa ser “fisgado” pelo seu currículo.
A importância da peça é tão grande que, mesmo profissionais excelentes, podem passar despercebidos por um recrutador se cometerem erros graves ou até sutis no currículo. É claro que, conseguir um emprego é muito mais fácil se a sua carreira está entre as mais promissoras do momento ou, se a sua área não foi tão abalada pela recessão econômica que atinge o país. Mas ainda assim, o cuidado com o CV pode impulsionar as suas chances independentemente da sua profissão ou setor. 
Confira a seguir 6 características dos currículos que funcionam como “ímãs” de recrutadores na crise.

1. Têm objetivo claro

O mercado vive uma era de especialização crescente: as empresas buscam profissionais com competências cada vez mais específicas, para resolver os seus problemas. O resultado disso é que os currículos precisam se tornar menos genéricos e mais precisos para chamar atenção.
O recrutador tem pouco tempo a perder, então precisa saber rapidamente qual é a área-foco do candidato. Não basta escrever algo vago como “finanças,” por exemplo. Explique o escopo do seu trabalho de forma sucinta, mas completa. Currículos muito generalistas, que parecem serem feitos para ocupar qualquer posição, costumam ser os primeiros descartados.

2. São curtos e limpos

Como precisam analisar muitos CVs em pouco tempo, os recrutadores tendem a preferir documentos mais objetivos e sucintos. É preciso dizer o máximo com o menor número possível de palavras, em até duas páginas.
A mesma economia deve valer para o aspecto visual do currículo. Evite colunas, tabelas e cores excessivas. Prefira um formato limpo, que seja fácil identificar as principais informações sobre você. O design do currículo é mais importante do que parece. Até um detalhe tão sutil quanto a fonte do texto, como a clássica Arial ou a detestada Comic Sans, carrega recados subliminares sobre quem você é.

3. São customizados

Em vez de elaborar um único CV e usá-lo em todos os processos seletivos, é mais estratégico criar várias versões do documento, adaptando o conteúdo de acordo com as exigências de cada contratante. Ajustar o currículo às especificidades da vaga aumenta a pertinência da sua candidatura.
Esse detalhe ajuda a resolver um dos maiores “dramas” dos recrutadores em tempos de crise e escassez de recursos: a impossibilidade de fazer uma contratação malsucedida. Se você evidencia os pontos de encaixe entre você e a empresa, fica mais fácil para o recrutador avaliar se você é adequado ou não para a vaga. As duas partes ganham tempo.

4. Trazem afirmações embasadas

O seu currículo ganhará pontos em atratividade se incluir informações comprovadas sobre aptidões, experiências e resultados.
Tem inglês fluente? Mencione um certificado de proficiência na língua. Alavancou as vendas do setor no seu último emprego? Dê a porcentagem de crescimento que você ajudou a promover. O seu currículo será mais persuasivo à medida que houver dados — de preferência numéricos — para provar o que você diz.

5. Formam uma narrativa coerente

O currículo deve contar uma história com começo, meio e fim. Mudanças bruscas de área, experiências avulsas e desconexas, lacunas sem explicação: todos esses elementos criam dúvidas e afastam recrutadores.
Idealmente, a carreira do candidato deve ser composta por movimentos harmônicos entre si, mas isso não é o bastante. Precisa haver uma simetria entre o histórico daquele profissional e as características da vaga. O recrutador deve enxergar a relação entre o objetivo da pessoa e o que ela desempenhou na carreira até aquele momento.

6. Dão destaque para idiomas

Outro segredo dos currículos que funcionam como “ímãs” de recrutadores são as competências linguísticas do candidato — o que vale para praticamente todas as áreas de atuação. Afinal, cada vez mais empresas precisam de candidatos fluentes em um idioma estrangeiro, em especial o inglês.
Se você realmente tiver essa competência, dê bastante destaque a ela e inclua certificações, se tiver. Mas não vale mentir. Se o seu nível de inglês for intermediário, não diga que ele é avançado. Candidatos que maquiam habilidades no currículo são facilmente desmascarados na etapa da entrevista - isso sem falar no desgaste que a mentira causa à sua reputação perante o mercado.  
FONTE: VAGAS.COM
✓ www.decision.edu.br.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Como fazer uma carta de apresentação: Passo a passo

Autor: Roni Silva
Apesar dos processos de seleção estarem cada vez mais informatizados, algumas ferramentas impressas ainda são importantes ou acompanham a tendência e se informatizam também.
A carta de apresentação é um bom exemplo dessa situação. Ela ainda é utilizada da forma convencional, mas também de forma digital, principalmente quando candidatos mandam currículos direto para as organizações com a carta de apresentação no corpo do e-mail.
Confira na sequência as dicas da Consultora de Carreira da Catho Elen Souza, para elaborar uma boa carta de apresentação:

A primeira linha da carta é muito importante: Ela deve prender a atenção do recrutador, sendo diferencial entre as demais.

Exemplo:
Sou um profissional com MBA em (nome do curso) pela FGV, inglês fluente e destacada experiência de 12 anos na área Financeira, atuando na… (Cite suas principais realizações na área). Busco novos desafios e acredito que sua empresa possa ter interesse em minhas qualificações.

Depois de ter chamado a atenção do leitor, fale sobre suas experiências profissionais.

Exemplo:
Minha última experiência foi na multinacional (Nome da Empresa), onde conquistei duas promoções, sendo o meu último cargo (Cargo e Área). Anteriormente atuei na (Nome da Empresa), como (Cargo e Área). Entre os principais resultados alcançados destacam-se:
Prossiga a redação da carta com evidências substanciais, por meio das quais o leitor deva considerá-lo para o cargo. Não mencione um único aspecto que não seja positivo ou que não esteja relacionado com o cargo que pretende.

Extraia os pontos fortes do seu currículo e os inclua na carta. Finalize solicitando ao leitor que entre em contato para uma entrevista.

Exemplo:
Estou à disposição para uma entrevista pessoal para que possa descrever, com mais detalhes, minhas experiências.

Dicas Gerais

Uma boa carta de apresentação deve:
  • Ser objetiva
  • Conter apenas uma página
  • Destacar os pontos fortes e omitir os pontos fracos do perfil do profissional (Exemplo: inglês básico).

 Fonte: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/como-fazer-uma-carta-de-apresentacao-passo-a-passo