quinta-feira, 21 de maio de 2015

C.L.T Lei Trabalhista Sobre Estabilidade No Trabalho

CAPÍTULO VII

DA ESTABILIDADE 


Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstância de força maior, devidamente comprovadas.

Parágrafo único - Considera-se como de serviço todo o tempo em que o empregado esteja à disposição do empregador.

Art. 493 - Constitui falta grave a prática de qualquer dos fatos a que se refere o art. 482, quando por sua repetição ou natureza representem séria violação dos deveres e obrigações do empregado.

Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.

Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo.

Art. 495 - Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão.

Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.

Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.

Art. 498 - Em caso de fechamento do estabelecimento, filial ou agência, ou supressão necessária de atividade, sem ocorrência de motivo de força maior, é assegurado aos empregados estáveis, que ali exerçam suas funções, direito à indenização, na forma do artigo anterior.

Art. 499 - Não haverá estabilidade no exercício dos cargos de diretoria, gerência ou outros de confiança imediata do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de serviço para todos os efeitos legais.

§ 1º - Ao empregado garantido pela estabilidade que deixar de exercer cargo de confiança, é assegurada, salvo no caso de falta grave, a reversão ao cargo efetivo que haja anteriormente ocupado.

§ 2º - Ao empregado despedido sem justa causa, que só tenha exercido cargo de confiança e que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa, é garantida a indenização proporcional ao tempo de serviço nos termos dos arts. 477 e 478

. § 3º - A despedida que se verificar com o fim de obstar ao empregado a aquisição de estabilidade sujeitará o empregador a pagamento em dobro da indenização prescrita nos arts. 477 e 478.

Art. 500 - O pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou da Justiça do Trabalho.

Fonte:http://www.soleis.com.br/ebooks/TRABALHISTA-96.htm

Segundo a C.L.T lei trabalhista para quem trabalha em Frigoríficos

SEÇÃO VII




DOS SERVIÇOS FRIGORÍFICOS 

Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo. 

Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus). 

Fonte: http://www.soleis.com.br/ebooks/TRABALHISTA-61.htm

Conheça as Leis Trabalhista na (C.L.T) sobre Jornada de trabalho

SEÇÃO III
DOS PERÍODOS DE DESCANSO

Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.

Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.

Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias.

Art. 69 - Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste Capítulo, os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que venham a fixar não poderão contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu cumprimento, forem expedidas pelas autoridades competentes em matéria de trabalho.

Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria.

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

§ 3º - O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social, quando, ouvido o Departamento Nacional de Higiene e Segurança dp Trabalho (DNHST), se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.


§ 5o Os intervalos expressos no caput e no § 1o poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada. (artigo incluído pela LEI 12.619, de 2012).

Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. 


Fonte:http://www.soleis.com.br/ebooks/TRABALHISTA-16.htm

terça-feira, 19 de maio de 2015

Trabalho e pressão demais podem estressar; veja 10 dicas para ficar bem


Equilíbrio






Dicas para enfrentar o estresse no trabalho11 fotos

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Encontre apoio social em amigos e colegas, dividindo o peso que está carregando Leia mais Getty Images
Ansiedade, dores musculares, mau humor, dificuldade para se concentrar. Se você está empregado ou já trabalhou, é grande a chance de ter experimentado alguns desses sintomas, ou mesmo todos. E é bem possível que a causa deles seja o estresse
"Ter estresse não é natural", afirma a professora  Selma Lancman, do departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da USP. "Ele já contém a ideia de que [a pessoa] ultrapassou o seu limite e perdeu a capacidade de superar naturalmente essa sobrecarga".
Um eventual dia difícil e mais puxado pode surgir na vida de um profissional, mas a repetição disso é um sinal de alerta. 
Clique aqui e veja dez dicas para combater o estresse.
É necessário estar atento à frequência e banalização do estresse, quando a sobrecarga vira rotina e fica cada vez mais difícil transformar o sofrimento que enfrentou durante uma tarefa em prazer pela conquista após realizá-la.

Causas do estresse

A Agência Europeia de Segurança e Saúde no Trabalho aponta entre as principais causas de estresse a sobrecarga, a dificuldade de balancear a vida pessoal e profissional e a insegurança, com o medo de perder o emprego, por exemplo.

Principais causas de riscos psicológicos
  • Insegurança no trabalho

    Sensação de insegurança causada, por exemplo, por contratos precarizados
  • Intensificação do trabalho

    Longas jornadas de trabalho e sobrecarga de tarefas
  • Vida pessoal empobrecida

    Dificuldade para balancear vida profissional e pessoal
  • Altas demandas emocionais

    Assédio moral e bullying são alguns exemplos
  • Envelhecimento da força de trabalho

    Condições de trabalho não adaptadas a pessoas mais velhas
Fonte: European Agency for Safety and Health at Work

Para Natasha Patel, diretora da Hays, empresa especializada em recrutamento, uma das principais causas de estresse na atualidade são as metas e o volume de trabalho imposto aos profissionais.
Essa também é a visão de Selma Lancman. "Os sistemas de metas e avaliação individual de performance são os grandes trituradores da saúde mental das pessoas. Elas estão sempre trabalhando além do limite e isso destrói a possibilidade de cooperação [entre colegas]".

Reconhecer o problema pode ser difícil

Erica Macedo, supervisora da consultoria de carreiras Thomas Case & Associados, afirma que pode ser difícil para o trabalhador reconhecer ou mesmo admitir que está com o problema. "Quando isso acontece, pode ser tarde e já está em um estágio que precisa procurar ajuda profissional, como terapia", afirma.
Segundo a professora Selma Lancman, transtornos mentais, como depressão e alcoolismo, são a terceira causa de afastamento no trabalho entre os segurados do INSS. O estresse é apontado pela Organização Mundial do Trabalho como uma das causas desses problemas. 
O trabalho de investigar se está estressado e o que causa isso é pessoal, afirma Natasha Patel. "Cada profissional deve sentar e entender a situação para pensar em soluções. Depois pode tentar conversar com o chefe, por exemplo".
Para Selma Lancman, as receitas prontas, como atividade física, pausa para um cafezinho ou a ginástica laboral no escritório, não são soluções porque atacam os sintomas, e não a causa.
"As empresas estão indo no sentido contrário ao tentar adaptar o trabalhador ao trabalho, e não o trabalho ao trabalhador", afirma. Por isso, segundo ela, se o que gera estresse é a sobrecarga, por exemplo, os gestores devem redistribuir melhor o trabalho ou contratar mais funcionários

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Tipos de Estruturas para Armazenagem

Estantes de Paletização Push-Back



Fonte: http://www.mecalux.com.br/cargas-paletizadas/push-back-armazenagem
Estante de Armazenagem Push-Back

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Deixe a rádio-peão desligada

Quando a empresa não se pronuncia ou erra o momento de fazê-lo, dá espaço para rumores.
Por Bruno Caetano * Destaque
Fofoca é um mal que atinge empresas de qualquer porte. Deixa o clima tenso, cria insegurança, atrapalha o desempenho dos funcionários e pode até ter consequências mais sérias para os envolvidos e para o próprio negócio. Como é dificílimo eliminar definitivamente a rádio-peão, assim chamada a disseminação de boatos no ambiente de trabalho, o melhor que o empreendedor tem a fazer é manter uma boa comunicação interna.
Quando a empresa não se pronuncia ou erra o momento de fazê-lo, dá espaço para rumores se propagarem. A curiosidade das pessoas, que querem estar a par do que ocorre, fala mais alto. Para reduzir as fofocas, o gestor deve manter um diálogo (não monólogo) frequente com a equipe; precisa dizer o que espera dos empregados, quais os rumos do negócio e ouvi-los. A linguagem tem de ser clara, objetiva, sem termos técnicos, pois só assim a mensagem será compreendida.
Os boatos podem partir de um funcionário que tem contato com a direção ou que está há muito tempo na casa e por isso goza de certa credibilidade. Ele representa um líder informal. Porém, em vez de deixá-lo à vontade para criar suas teorias ou espalhar fragmentos imprecisos de informações, o empreendedor pode aproveitá-lo como representante da equipe e integrá-lo a encontros em que se discutem melhorias no ambiente de trabalho. Ele passa a ser um aliado na transmissão do que é verdadeiro.
Reuniões periódicas, mural com comunicados e e-mails informativos são ferramentas úteis para inteirar os empregados do que está em curso.
No entanto, nem todos os assuntos podem ser repassados indistintamente. Quando uma mudança grande ou negociação estiver em andamento, é prudente avaliar qual o momento adequado para fazer a divulgação. Uma informação transmitida precipitadamente pode suscitar dúvidas e especulações. Dados estratégicos só devem ser tratados entre os realmente envolvidos na questão, para evitar ao máximo vazamentos.
Saber comunicar-se internamente reduz curtos-circuitos domésticos e preserva a imagem da empresa, pois o alcance da rádio-peão pode se estender para além dos corredores.
Fonte: http://www.falandodegestao.com.br/deixe-a-radio-peao-desligada/

Dicionário de Gestão

•  Avaliação 360 graus
É um sistema de avaliação dos funcionários de uma organização que vem sendo utilizado pela área de Recursos Humanos. Ele é geralmente estruturado de forma que um indivíduo é avaliado por seu superior, pelos seus pares e por si próprio (auto-avaliação), podendo vir a ser avaliado até por clientes e subordinados. O instrumento de avaliação é um questionário elaborado com base nos valores e na cultura da organização e geralmente envolve um número entre 10 e 20 pessoas. Após a compilação de dados, o avaliado participa de uma sessão de feedback, quando toma conhecimento da sua avaliação. Este é o momento de comparar o que o indivíduo pensa dele próprio com o resultado do que as pessoas pensam dele. A idéia é explorar as diferenças existentes entre a auto-percepção e a percepção externa com vistas ao crescimento e desenvolvimento do indivíduo.
•  Benchmarking
É um processo sistemático e contínuo de medida e comparação das práticas de uma organização com as das líderes do seu setor, não necessariamente concorrentes. Buscam-se informações que ajudarão a organização a implementar ações para melhorar o seu desempenho. O benchmarking é uma técnica de observação e adaptação das melhores práticas das melhores organizações, que, no entanto, não deve ser confundida com a espionagem industrial. É essencialmente um ponto de referência para medição (mensuração) de uma determinada área, departamento, produto ou serviço.
•  Brainstorming
É uma técnica criada pelo americano Osborn em 1963 utilizada para auxiliar um grupo de pessoas a criar o máximo de idéias no menor tempo possível. Geralmente traduz-se para o português como “tempestade cerebral” ou “tempestade de idéias”. Esta técnica visa ajudar os participantes a vencer as suas limitações em termos de inovação e criatividade e sua prática pode durar desde alguns minutos até várias horas ou até mesmo dias. Geralmente o brainstorming funciona com base em algumas regras: não criticar as idéias, encorajar idéias diferentes e incomuns, estimular a quantidade ao invés de qualidade e não respeitar a propriedade intelectual. Obviamente, o ambiente deve ser relaxante e propício à geração de novas idéias. Ao final, com base em uma análise crítica, as melhores idéias são selecionadas para serem aprimoradas ou implementadas.
             Cinco S
É uma ferramenta de gestão comumente utilizada na área de qualidade e foi desenvolvida no Japão por volta da década de 50. É também conhecido como 5 sensos já que a sigla “5 S” deriva das iniciais de cinco palavras japonesas: SEIRI, senso de utilização, que corresponde a eliminar o desnecessário separando-o do necessário; SEITON, senso de organização, que significa colocar em ordem, guardando de forma ordenada tudo que é necessário; SEISO, senso de limpeza que significa eliminação da sujeira; SEIKETSU, senso de higiene que significa asseio, padronização e também o estágio onde se evita que as etapas anteriores retrocedam; e, SHITSUKE, senso de ordem mantida que significa disciplina, com o cumprimento rigoroso de tudo que foi estabelecido. Por ser um programa de gerenciamento participativo, o “5 S” objetiva criar condições de trabalho adequadas a todas as pessoas em todos os níveis hierárquicos da organização. É um dos primeiros passos para uma organização implantar um processo de gerenciamento total da qualidade.
•             Clima Organizacional
Clima é a percepção coletiva que os colaboradores têm do ambiente da organização para a qual trabalham. Este ambiente é influenciado pela cultura, ou seja, pelos valores, crenças, normas e princípios. O clima indica o grau de satisfação dos colaboradores em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como políticas de RH, modelo de gestão, missão da empresa, valorização profissional e identificação com a empresa. Alguns autores defendem que o clima organizacional está diretamente ligado com a motivação dos funcionários.
•             Coaching
Palavra em inglês que pode ser traduzida literalmente como treinador ou instrutor. Dentro das organizações o coaching é um processo estruturado que ajuda as pessoas a atingir suas metas em suas vidas pessoais, carreiras ou empreendimentos. O coaching acontece através de sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha o profissional. O coach seria o professor, treinador, facilitador ou instrutor que conduz o processo de coaching. A interação entre o coach e um profissional, por exemplo, faz com que este descubra seus sonhos, metas e potencial inexplorado. Um dos objetivos deste processo é transformar intenção em ação e provocar mudanças de atitude. Espera-se que o coach informe, motive, inspire e apóie o profissional.
•             Competência
No senso comum, designa pessoa qualificada para realizar algo. No universo organizacional, competência vem sendo utilizada com significados relacionados às características das pessoas, compreendendo o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes resolutivas que tornam um indivíduo capaz de desempenhar eficiente e eficazmente suas tarefas. Assim, consiste em saber executar tarefas, solucionando problemas através das habilidades e conhecimentos, assumindo a responsabilidade de agir com eficácia.
•             Consultor
Segundo o dicionário Aurélio, é aquele que dá pareceres acerca de assuntos da sua especialidade. Profissional capaz de diagnosticar e solucionar problemas organizacionais, podendo atuar em alguma área específica de conhecimento, ou desenvolver trabalhos multidisciplinares, de acordo com suas especialidades e competências.
•             Cultura organizacional
As organizações, assim como os diferentes povos e etnias, têm uma cultura única. A cultura organizacional de cada empresa ou organização diz respeito aos valores, costumes, crenças, mitos e normas que permeiam suas decisões e atividades. A cultura organizacional pode ser entendida como um modelo de pressupostos básicos que um grupo cria ou desenvolve ao longo de sua existência. Formalmente ou informalmente estes pressupostos são repassados de indivíduo para indivíduo. Entende-se como uma boa prática que as organizações divulguem de maneira clara e transparente quais os padrões de comportamento que as norteiam para que seus colaboradores entendam qual comportamento espera-se deles.
•             Dinâmica de Grupo
Segundo a Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos, a Dinâmica dos Grupos, através do exame do funcionamento do grupo, se acreditarmos que o grupo é algo mais além da soma dos indivíduos, possibilita a seus membros uma consciência dos aspectos facilitadores e dificultadores na obtenção dos objetivos a que se propõem enquanto grupo. Tem como finalidade, portanto, um melhor funcionamento do grupo a partir das consciências individuais. É muito utilizada em processos de seleção de funcionários, facilitando a obtenção de informações, e em treinamentos, como recurso didático.
•             Downsizing
Palavra em inglês que significa reduzir, encolher, diminuir, cortar. Nos anos 80, as grandes empresas cresceram de forma desordenada, criando estruturas gigantescas. Na década seguinte elas foram obrigadas a reestruturar-se através de um processo designado downsizing (um termo oriundo da informática). No contexto da gestão significa a redução radical do tamanho da organização, geralmente através da redução dos níveis hierárquicos com o objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção. Ganha-se flexibilidade e perde-se burocracia.
  E-commerce
Comércio virtual ou comércio eletrônico. Designa a compra e venda de mercadorias quando os usuários se utilizam de recursos eletrônicos para a realização.
•  Empowerment
Palavra em inglês que significa dar poder ao grupo ou aos indivíduos. É um conceito e prática da gestão segundo o qual as organizações que dão mais poder e autonomia aos seus colaboradores são as que conseguem obter melhores resultados e estão mais bem posicionadas para competir a longo prazo. O empowerment visa o estabelecimento de responsabilidade às pessoas na tomada de decisões e ações. Onde há empowerment, há colaboradores com espírito e motivação de líderes, discutindo e opinando a respeito de como administrar melhor suas tarefas sem precisar consultar repetidamente seus superiores, o que resulta em dinamismo nos serviços.
•  Endomarketing
Palavra em inglês que significa marketing ‘para dentro’ ou interno. É o marketing realizado por meio de um conjunto de ações desenvolvidas para conscientizar, informar e motivar os colaboradores que fazem parte da organização. O endomarketing resulta de uma somatória de esforços mercadológicos e ações geralmente voltados para a transferência de uma imagem positiva e de alto valor da organização. Com isso, esta imagem positiva também pode ser refletida no ambiente externo da organização.
•  Feedback
Palavra em inglês que significa retroalimentação. Embora o conceito de feedback, num sentido restrito, refira-se simplesmente ao retorno de informações do efeito para a causa de um fenômeno, no sentido da organização, refere-se a toda informação que recebemos do ambiente: de chefes, colegas, subordinados e colegas que podem servir como mecanismo de correção de nossa rota. Feedback é a capacidade de dar e receber opiniões, críticas e sugestões sobre alguma coisa profissional. Nas empresas, geralmente ouve-se falar em feedback como aquele momento solene em que ficamos sabendo do resultado de nossa avaliação de desempenho.
•  Fluxograma
É uma representação gráfica de um processo ou rotina de trabalho geralmente feito através de figuras geométricas e retas que demonstram, de forma descomplicada, a transição de informações entre os elementos que o compõem. Pode ser definido também como o gráfico em que se representa o curso ou caminho percorrido por certo elemento (por exemplo: determinado documento), através dos vários departamentos da organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dispensando. O fluxograma é fundamental para simplificação e racionalização do trabalho, permitindo um estudo detalhado dos métodos, processos e rotinas de um departamento ou área da organização. Assim como o organograma é a representação gráfica que serve para estudo da estrutura de uma empresa, o fluxograma serve para estudo do seu funcionamento.
•             Gestão
O Dicionário Aurélio a define como o ato de gerir ou gerência e aponta a palavra administração como sinônimo. Alguns autores, no entanto, entendem que administração possui uma conotação diferente do vocábulo gestão já que esta, mais recentemente, passou a significar a interferência direta e ampla dos gestores nos sistemas e procedimentos empresariais. Neste sentido, gestão poderia ser definida como o gerenciamento do conjunto de ações e estratégias nas organizações, de maneira holística, visando atingir seus objetivos. Há uma linha de pensamento que afirma que a administração está para os gerentes assim como a gestão está para os líderes.
•             Gestão do Conhecimento
Processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos que são estratégicos o alcance dos objetivos da organização, alavancando, multiplicando e gerando riquezas a partir do capital intelectual e do saber organizacional.
•             House organ
Periódico ou jornal interno a uma organização, geralmente elaborado pelos próprios colaboradores, visando obter um canal de comunicação e repasse de informações de interesse comum.
•             Inteligência Emocional
É medida frequentemente como um Quoficiente de inteligência Emocional ou um QE emocional que descreve uma habilidade, uma capacidade ou uma habilidade de perceber e controlar as emoções de si mesmo, de outro, e dos grupos. Os estudos sobre inteligência emocional foram popularizados por Daniel Goleman na década de 90. Ela é utilizada como ferramenta para estudos comportamentais que mapeiam o controle que o indivíduo possui sobre suas atitudes e por quais razões ele as toma. Uma vez detectado estes aspectos, a organização pode designar tarefas que sejam mais adequadas ao perfil daquele indivíduo.
•             Intranet
Sistema de rede interna, criado a partir de tecnologias de ferramentas da internet, utilizado para a circulação de informações entre os colaboradores de uma determinada organização. Intranet refere-se às páginas acessíveis apenas dentro de uma organização. A idéia é compartilhar do mesmo software empregado para a Internet, otimizando os recursos com um baixo investimento. Se o acesso à intranet for expandido ao meio externo à organização, utiliza-se sistemas de extranet.
•             Jogo de empresas
É também conhecido como business game ou jogo de negócios. Trata-se de um método de ensino de caráter lúdico que tem por objetivo dar aos alunos a oportunidade de praticar os diversos conceitos aprendidos durante um curso ou programa de treinamento. Durante a realização de um jogo de empresas avaliam-se as habilidades de liderança e negociação, clareza na definição de objetivos e coerência de estratégias. Isto é feito através da simulação de um ambiente empresarial. Este método procura simular os problemas e desafios organizacionais de forma mais próxima da realidade possível.
•             Know-how
Palavra em inglês que expressa o conhecimento e a experiência específicos sobre algo ou algum assunto. Pode ser traduzido literalmente como “saber como”. Por exemplo, como executar determinada ação, como conduzir determinado grupo ou como atingir resultados esperados para determinada atividade.
•             Layout
Palavra inglesa que significa desenho, plano, esquema, exposição, amostra, arranjo físico. É o estudo da disposição e alocação das pessoas, móveis, ferramentas, maquinários ou áreas, dento de uma metodologia aplicada, utilizada nas organizações com o objetivo de otimizar os recursos disponíveis, ganhando agilidade, facilitando as atividades e diminuindo os custos nos processos.
•             Learning organization
Termo em inglês criado por um professor da Universidade de Harvard para designar as organizações em constante aprendizagem ou organizações que aprendem. É fato que as empresas ou organizações aprendem à medida que os seus trabalhadores vão ganhando novos conhecimentos. Aquelas que se mantém em contínua adaptação e melhoria são chamadas de organizações que aprendem. Na década de 90, Peter Senge, professor do MIT, popularizou este conceito através do livro e também best-seller A Quinta Disciplina.
•  MBA
Sigla do inglês das palavras Master Business Administration que pode ser traduzido literalmente para o português como Mestre em Administração de Empresas. Especificadamente no caso do Brasil, trata-se de um curso de pós-graduação “lato-sensu” direcionado para gestores, executivos, gerentes e pessoas que ocupam cargos de coordenação e liderança. O MBA iniciou nos EUA no início do século passado. A idéia era ensinar princípios de administração para os inúmeros engenheiros que eram promovidos de funções operacionais para postos de gerência. Atualmente, um programa típico de MBA segue sendo projetado para atender a uma audiência que já tem alguma experiência e, na maioria das vezes, gostaria de conhecer mais a área de administração.
•  Meta
É caminho ou o passo-a-passo para se chegar a um objetivo. É um marco, um limite, um desafio, algo que se pode realizar, uma etapa a ser atingida dentro de um objetivo, no seu topo ou em parte. Uma ou mais metas podem ser necessárias para se alcançar, por completo, um objetivo. As metas devem ser sempre quantificadas.
•  Missão
É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que dá direção e significado a essa existência. A Missão da organização está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais, aos motivos pelos quais foi criada, representando a sua razão de ser. A Missão tem que responder aos seguintes questionamentos: a) o que faz a instituição; b) porque faz; e c) a quem se destinam seus produtos e serviços. É algo perene, sustentável como um farol sempre aceso e disponível a guiar pessoas e organizações no curso de suas vidas, na tomada de decisões e na definição de objetivos.
•  Motivação
Segundo o dicionário Aurélio, é um conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, que agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo. Consiste em determinadas ações que levam as pessoas a alcançar seus objetivos. A motivação organizacional é uma metodologia utilizada para motivar funcionários, visando a melhor produtividade e qualidade de vida no trabalho.
Network
Palavra em inglês que significa rede de relacionamentos ou rede de contatos. Trata-se da rede de pessoas que conhecem o trabalho de um determinado profissional e é vista atualmente como uma das formas mais eficientes de relacionamento profissional. Ela é usada para conhecer pessoas, firmar relações e especialmente facilitar a colocação no mercado de trabalho. É uma rede muito valorizada, tendo em vista a confiança depositada tanto na pessoa que é indicada quanto na pessoa que indicou, especialmente se esta última possuir influência e credibilidade. Muitos autores têm proposto metodologias diferentes para o desenvolvimento deste rede.
•  Objetivos
São resultados que uma organização busca atingir, podendo ser de longo, médio ou curto prazos. Para que os objetivos exerçam sua função devem ser: (1) específicos, indicando claramente o que se quer alcançar; (2) passíveis de serem alcançados, para não causar desânimo na equipe; (3) flexíveis, de forma que possam ser modificados, caso haja necessidade; (4) mensuráveis e conter prazos, pois quanto mais quantificados, mais fácil será a sua mensuração. A definição clara dos objetivos é essencial, pois eles serão a referência no momento da avaliação de um processo de planejamento; um objetivo mal formulado pode então comprometer todo o processo.
•  Ombudsman
Palavra de origem sueca que designa o ouvidor das organizações ou aquele que representa os interesses do público. Geralmente define aquela pessoa que recebe, analisa, interage internamente e responde as reclamações e sugestões. Pelo caráter de imparcialidade da atividade, ela é regulamentada no Brasil pela Associação Brasileira dos Ouvidores Ombudsman, já que normas de conduta e ética devem ser seguidas. Este profissional tem como missão intermediar a comunicação entre o público e a organização, ouvindo as reclamações e necessidades e defendendo seus interesses quando pertinente. Deve atuar de forma prática e não somente “ouvir”.
  Outplacement
Palavra de origem inglesa que designa uma técnica de gestão de recursos humanos cujo objetivo é apoiar os trabalhadores dispensados rumo à sua recolocação profissional. Trata-se de uma solução profissional, elaborada com o objetivo de conduzir com dignidade e respeito os processos de demissão nas organizações. As consultorias em outplacement fornecem aconselhamento financeiro e formação em recrutamento e seleção. Grandes empresas têm criado centros de outplacement internos, que prestam auxílio aos trabalhadores dispensados e aos que são recolocados em novas funções. No caso de prestadores deste serviço, não há garantia de que o profissional será recolocado já que a organização paga pelos serviços de assessoramente e não por uma vaga.
•  PDCA
Sigla das palavras do inglês plan, do, check e act, ou seja, em português, planejar, executar, verificar e agir. É uma ferramenta de gestão que implica na melhoria dos processos de fabricação ou de negócios e foi criada nos anos 20 por Edward Deming, considerado o “pai” do controle de qualidade moderno. Esta ferramenta é conhecida também como o Ciclo de Deming. A sua aplicação é simples e deve ser feita de modo contínuo, em espiral. A idéia é que o ciclo PDCA seja aplicado de forma sucessiva, para que a mudança seja concretizada e possa levar a novos processos de melhoria em círculos. No caso, o P se refere a plano ou planejamento; o D se refere à execução do plano; o C se refere à verificação ou mensuração periódica da ação tomada e A se refere à ação de acordo com o avaliado e, eventualmente, determinar e confeccionar novos planos de ação, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
•  Plano de ação
Define as ações a serem tomadas após coleta e análise de dados. Incide sobre ações que devem ser tomadas geralmente em curto prazo, descrevendo como colocar em prática as ações estratégicas, porém nada impede de ser projetado a médio e longo prazo também. Pode dar origem a um planejamento estratégico, ou basear-se neste, tanto para medidas de correção de problemas quanto para sua prevenção. Registros históricos, atas de reuniões, pesquisas e relatórios de auditorias entre outros, constituem uma gama de fontes de informações relevantes, que podem ser utilizadas na elaboração de um plano de ação consistente.
•  Proatividade
Capacidade de se antecipar à necessidade ou ao problema que ainda não existe, mas que poderá existir. Não é adivinhar o futuro, é ter atitudes com base nos fatos e dados.
•             Quatro Ps
Também chamado de Mix ou Composto de Marketing. É formado por um conjunto de variáveis controláveis que influenciam a maneira com que os consumidores respondem a um produto ou serviço, denominados os Quatro Ps do marketing, ou seja, Produto, Preço, Praça (ou ponto-de-venda) e Promoção, (do inglês product, price, place and promotion). O produto deve, necessariamente, ser desejado pelo cliente, estar dentro das suas expectativas e satisfazer às suas necessidades. Quanto ao preço, o cliente procura um preço justo, que não seja nem muito elevado, inviabilizando a compra, nem tão baixo que o leve a pensar que há algo de errado com o produto, recusando a compra. Este produto deve ser de fácil acesso ao cliente, ou seja, deve ser oferecido em um ponto-de-venda em que ele possa comprá-lo no momento que desejar. A promoção responde com as atividades necessárias para divulgar o produto ou serviço já que, se assim não fizermos, aos clientes não saberão da sua existência e não poderão adquiri-lo.
•  Reengenharia
Também conhecido como reorganização radical. Trata-se de um método usado para reprojetar e reformar sistematicamente toda uma organização, função e processo. O americano Michael Hammer é considerado o pai desta teoria inovadora e radical que iniciou na década de 90. A reengenharia foi se consolidando ao longo dos anos como um redesenho dos processos de uma organização com o objetivo de obter melhorias drásticas em três áreas: nos custos, nos serviços e no tempo. A reengenharia, entre outras características, busca a fusão de tarefas, a eliminação do desnecessário, uma maior autonomia no corpo funcional e a descentralização na tomada de decições.
•  Responsabilidade Social
É a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. É focada na cadeia de negócios da empresa e engloba preocupações com um público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente), cuja demanda e necessidade a empresa deve buscar entender e incorporar aos negócios. Assim, a responsabilidade social trata diretamente dos negócios da empresa e de como ela os conduz. (Definição segundo o Instituto Ethos)
•  Risco
É uma categoria de análise associada às noções de incerteza. É a chance de acontecer algo que causará impacto nos objetivos, e que é mensurado em termos de conseqüências e probabilidade. Os riscos podem se apresentar como problemas ou desafios que necessitam ser encarados, por exemplo, os obstáculos que nos impedem de cumprir as tarefas diárias, desenvolver ou implementar projetos ou atingir os objetivos e as metas da organização ou, então, como oportunidades a serem aproveitadas.
•  Staff
Em inglês, staff significa corpo de assistentes ou equipe de auxiliares. Designa funções acessórias dentro das organizações, que não possuem autoridade hierárquica sobre nenhuma área, apenas assessoram gerentes e/ou diretores com informações, pesquisas, etc, como, por exemplo, as secretarias.
•  Stakeholders
Palavra em inglês utilizada para designar as “partes interessadas”, ou seja, qualquer indivíduo ou grupo que possa afetar uma organização, por meio de suas opiniões ou ações, ou ser por ele afetado. Compreende o público interno, fornecedores, consumidores, comunidade, governo, acionistas, entre outros. Há uma tendência cada vez maior em se considerar stakeholder quem se julgue como tal e, em cada situação, a organização deve procurar fazer um mapeamento dos stakeholders envolvidos.
•  SWOT, Análise
Trata-se de uma metodologia que estuda a competitividade da organização segundo quatro variáveis, que dão origem ao acrônimo SWOT. São elas Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Através da elaboração de um inventário das forças e fraquezas da organização (seu ambiente interno) e das oportunidades e ameaças existentes no seu ambiente externo, e do grau de adequação entre elas, pode-se realizar a análise. É um análise imprescindível e determinante para a elaboração do Planejamento Estratégico de uma organização.
•  Telemarketing
Canal de comunicação interativa entre as empresas e os seus clientes, de forma planejada e padronizada, através da aplicação integrada e sistemática da tecnologia de informação (TI) e das telecomunicações, com o propósito de otimizar o mix das comunicações de marketing utilizados pelas empresas a fim de atingir os seus clientes buscando a fidelização, isto tudo baseado na relação humana.
•  Terceiro Setor
O primeiro setor é o Estado e todos os órgãos relacionados a ele. O segundo setor é o mercado. O terceiro setor é composto por entidades da sociedade civil, ou seja, organizações privadas sem fins lucrativos que geram bens e serviços, públicos ou privados. Nos países em desenvolvimento como o Brasil é comum que a iniciativa privada assuma uma parcela do que seria responsabilidade do governo. Assim, ações conjuntas entre a iniciativa pública e a privada, em prol de toda a sociedade e voltadas para a geração de bens e serviços públicos de consumo coletivo, têm sido prática regular.
•  Trainee
Metodologia em gestão de pessoas, utilizada para a promoção ou seleção de recursos humanos nas organizações, visando descobrir novos talentos e transferir conhecimentos a estes, em caráter de treinamento ou experiência, até que possam efetivamente desempenhar uma função semelhante.
•  Turnover
Significa a rotatividade de pessoal de uma organização e é um excelente indicador de saúde da empresa. É o controle estatístico de quantos funcionários saíram da empresa, existindo necessidade de contratação de outro funcionário para restabelecer a rotina da função. Altos níveis de turnover podem indicar também alto nível de insatisfação dos funcionários.
Upgrade
Expressão utilizada em informática para designar melhoramento, e popularmente adotou-se esta expressão na administração, pelo fato de representar e desempenhar uma função semelhante. Porém, mercadologicamente esta utilização está incorreta, devendo-se empregar somente a expressão trade up, que designa a estratégia mercadológica para promover a elevação de um produto em relação à percepção dos consumidores, gerando valor agregado para a marca, produto ou serviço.
•  Valores organizacionais
Idéias fundamentais em torno das quais se constrói a organização. Representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que a maioria das pessoas da organização acredita. São elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. Sinalizam o que se persegue em termos de padrão de comportamento de toda a equipe na busca da excelência.
•  Visão organizacional
Define o que a organização pretende ser no futuro. Incorpora as ambições da organização e descreve o quadro futuro que ela quer atingir. A visão identifica as aspirações da organização, criando um clima de envolvimento e comprometimento com o seu futuro. A definição de onde se pretende chegar permite entender com clareza o que é preciso mudar na organização ou como ela precisa mudar para que a visão seja concretizada. Uma visão compartilhada une e impulsiona as pessoas para buscarem seus objetivos, apesar das dificuldades. Uma organização sem visão é uma organização sem direção.
•  Visão Sistêmica
Consiste na compreensão do todo a partir de uma análise global das partes e da interação entre estas. Várias forças atuam num sistema em funcionamento, sejam estas internas ou externas. Ao considerar a organização como um sistema, passa-se a analisar o ambiente, ou seja, o conjunto de forças que possam ter alguma influência sobre o funcionamento desse sistema. O conhecimento mais profundo da dinâmica dos sistemas e da interação entre as variadas forças atuantes permite que as organizações proponham ações mais eficazes, não só de curto prazo, mas também e principalmente de médio e longo prazo. A visão sistêmica está baseada no conceito de que o todo, resultante da junção das partes, é muito maior do que simplesmente a soma destas.
•             Website
Mais conhecido como site. Trata-se de do espaço virtual de uma organização ou pessoa. Tecnicamente é o conjunto de documentos escritos geralmente em linguagem HTML, pertencentes a um mesmo endereço (URL), disponível na Internet (World Wide Web) que é o conjunto de redes de computadores que se comunicam por meio dos protocolos TCP/IP em todo o mundo. A maioria dos websites tem uma home page como seu ponto inicial, que freqüentemente funciona como uma lista do conteúdo do site. O termo website é empregado erroneamente como sinônimo de homepage. Os usuários precisam de um programa de navegação e de uma conexão à Internet para acessar um website.
•             Work shop
É um tipo de encontro, onde representantes de diferentes organizações discutem estratégias e conceitos que surtiram efeitos positivos em suas empresas, através de uma interação entre todos os participantes. Tem características semelhantes a palestras e seminários na parte oral, acrescentando a demonstração de produtos e serviços. É voltado para a aprendizagem, através da concretização de atividades práticas sobre o tema desenvolvido.
•             X e Y, Teoria
As teorias X e Y são duas visões opostas sobre a natureza humana e a forma de gerir a força de trabalho. Foram criadas pelo psicólogo americano Douglas McGregor no final da década de 50. Estas teorias consistem em uma análise detalhada das suposições sobre a motivação que os colaboradores de uma organização possuem. A teoria X assume que os indivíduos não gostam de trabalhar, a menos que sejam obrigados coercivamente a fazê-lo. Trata-se de uma teoria excessivamente mecanicista e pragmática. Já a teoria Y, mais moderna, defende que as pessoas encontram auto-realização no trabalho e que cumprem melhor as suas tarefas se não forem vigiadas por terceiros, desde que motivadas de forma adequada.
•             Z, Teoria
A teoria Z, postulada por William Ouchi, é uma variante da teoria Y. Este autor defende que os trabalhadores têm um grau de envolvimento similar ao dos gestores quando existe um sistema de recompensas e incentivos eficaz. Ele defende também que os gestores devem dar o exemplo dos valores que os funcionários devem seguir. Esta teoria afirma que há três fatores críticos de sucesso para qualquer sistema de gestão que são: confiança, solidariedade e intimidade.

Fonte: http://www.falandodegestao.com.br/dicionario-de-gestao/