terça-feira, 18 de agosto de 2015

Contrata-se pelo currículo, demite-se pelo comportamento

Avaliação de Desempenho
17/08/2015

Contrata-se Pela Competência Técnica E Se Demite Pela Comportamental

   


stá cada vez mais difícil contratar pessoas, pois apenas olhar um currículo e realizar uma entrevista individual ou coletiva para analisar a competência técnica não atende 100% dos requisitos necessários para se identificar um bom candidato. Analisar um currículo com nome, endereço, número de documentos, estudo, graduação, pós, cursos, experiência profissional, palestras e seminários significa que você está olhando apenas a parte técnica do candidato. É o que normalmente as organizações fazem, ou seja, são os motivos de contratações das empresas hoje em dia: contratam o funcionário pela competência técnica.

Após a análise prévia do currículo, chama-se o candidato para uma entrevista individual ou coletiva, mas também é muito difícil conseguir captar a real competência comportamental, pois claro que o candidato vai se vender da melhor maneira possível: ele sabe trabalhar em equipe, é flexível, adapta-se fácil. Mas no dia a dia, podem ocorrer coisas diferentes do que as que foram levantadas durante a entrevista. O pior é quando isso acontece e começa a gerar problemas internos na equipe, quando as pessoas começam a se desgastar por causa de um profissional que é complicado. Para o gestor é a pior parte, pois dar o feedback nem sempre resolve e o desligamento vem logo em seguida.

Li uma reportagem na revista VOCÊ S/A que retrata exatamente isso, 87% das demissões hoje em dia são por problemas comportamentais e apenas 13% por problemas técnicos. Mas o pior não é isso! Segundo a pesquisa 61% dos profissionais não receberam o feedback adequado sobre a real circunstância de sua saída, e eles saem do emprego achando que foram demitidos por falta de atualização ou experiência e não por problemascomportamentais. Logo o funcionário nem imagina porque foi demitido e, com certeza, realizará os mesmos erros novamente no próximo emprego.

Falando um pouco mais sobre competência comportamental, todos nós já nascemos com uma base comportamentalcondicionada, seja pela educação que recebemos de nossos pais ou durante a escola, viemos adquirindo isso durante todo o tempo. Às vezes, fazemos coisas que depois e, em seguida, nos damos conta que aconteceram no automático, ou seja, nem percebemos nossas atitudes, e vamos ver o que fizemos depois que aconteceu a situação. Você já se deparou com uma situação dessas?

Mas como o gestor pode ajudar no desenvolvimento da competência comportamental? Um dos recursos mais utilizados hoje em dia é o coaching, onde o gestor utilizar essa ferramenta para desenvolver as habilidadescomportamentais de seus funcionários, sendo rápido, eficaz e objetivo. Pode ser inserida em treinamentos,dinâmicas de grupo, avaliação de desempenho, vivenciando situações do dia a dia. Ou seja, o gestor também é responsável pela sua equipe e necessita ajudar no desenvolvimento comportamental, de sua equipe.

O intuito desse artigo de maneira alguma é desmerecer a parte técnica das pessoas, pelo contrário. Ter só ocomportamental e não saber utilizar a parte técnica também não garante o emprego, é como diz aquele ditado, "muita manchete e pouco conteúdo". Ou seja, ninguém consegue manter-se apenas com um dos lados, deve haver um equilíbrio harmônico entre o técnico e o comportamental, como tudo na vida, devemos sempre manter o equilíbrio para sermos bons como pessoas e como profissionais.

Fonte: RH.com.br

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Empreendedorismo História do Ricardo Nunes fundador das Lojas Ricardo Eletro

Órfão de pai, dono da Ricardo Eletro vendia mexerica aos 12; veja 5 dicas

Larissa Coldibeli
Do UOL, em São Paulo
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  • Divulgação
    Ricardo Nunes, fundador do Ricardo Eletro, durante palestra no Fórum E-commerce
    Ricardo Nunes, fundador do Ricardo Eletro, durante palestra no Fórum E-commerce
Ricardo Nunes começou sua trajetória empreendedora aos 12 anos, após a morte do pai, vendendo mexericas na porta de uma faculdade em Divinópolis (MG) para ajudar a família. Já naquela época, desenvolveu a estratégia de enfrentar a concorrência pelo preço e cunhou o bordão "Cubro qualquer oferta", presente até hoje nas lojas Ricardo Eletro.
Aos 46 anos, ele é dono de uma rede de 1.100 lojas, somadas as que levam o seu nome e as associadas Insinuante, City Lar, Eletro Shopping e Salfer, que compõem o grupo Máquina de Vendas. Com um faturamento de R$ 10 bilhões, o grupo é o terceiro maior do varejo de eletroeletrônicos, atrás da Via Varejo (dona de Casas Bahia e Ponto Frio), e do Magazine Luiza.
Para realizar o sonho de criar um império dos eletrodomésticos, ele teve que enfrentar grandes empresas já estabelecidas. Para isso, diz que precisou de estratégia e sede de conhecimento. Estes e outros pontos foram abordados pelo empresário durante palestra no Fórum E-commerce Brasil 2015, realizado em São Paulo nos dias 28 e 29 de junho.
Veja abaixo cinco dicas do fundador do Ricardo Eletro para montar um negócio de sucesso.

1. Tenha estratégia
Thinkstock

Aos 18 anos, com uma lojinha de pelúcias em Divinópolis (MG), ele começou a realizar o sonho de vender eletrodomésticos. "Comprava liquidificador por R$ 49,90 e vendia a R$ 19,90. Ninguém conseguia vender por esse preço. Compensava o prejuízo com a venda de ursinhos, que saíam pelo dobro do valor que eu pagava por eles na 25 de Março, em São Paulo", diz.
Com essa estratégia, ele ficou conhecido pelos preços baixos e passou a aumentar a oferta de eletrodomésticos. Aos poucos, seu negócio também foi crescendo.

2. Encontre uma forma de se diferenciar
Shutterstock

"Em eletrodomésticos, o importante é o preço, porque os produtos são todos iguais. Este foi o nicho que encontrei para competir com grandes redes", afirma. Com isso em mente, ele precisou estudar formas de conseguir baixar os preços, sem que a empresa quebrasse, já que a margem de lucro fica menor.
Conseguir escala para negociar com fornecedores é uma de suas estratégias e o que motivou a união das redes Insinuante, City Lar, Eletro Shopping e Salfer para a criação do grupo Máquina de Vendas. Ele diz ainda que não considera bom atendimento um diferencial. "Bom atendimento é obrigação."

3. Busque conhecimento
Shutterstock

Mesmo antes de ser dono de uma rede, Nunes já frequentava eventos e feiras do setor. Aproveitava toda oportunidade para tirar dúvidas com outros empresários da área. Foi numa dessas conversas que ele recebeu a dica de montar um depósito para as mercadorias e só distribuir o necessário para cada loja.
"Eu recebia caminhões de mercadoria em cada loja. Queria crescer, mas seria impossível administrar os recebimentos dessa forma. Depois do depósito, passei de 10 para 150 lojas. Foi uma dica que fez toda a diferença", afirma.

4. Comunique-se com seu consumidor
Justin Sullivan/AFP

Para o empresário que ganhou os primeiros clientes no grito, ainda na época das mexericas na porta da faculdade (a ponto de professores reclamarem da sua permanência no local), comunicação é fundamental.
"Quando eu tinha duas lojas, aplicava tudo o que ganhava em propaganda. Não adianta vender barato se as pessoas não sabem disso." Hoje, ele afirma investir R$ 50 milhões por mês em publicidade.

5. Trabalhe duro
Shutterstock

O empresário diz que trabalha todos os dias, das 8h à meia-noite. Aos sábados, vai para uma de suas lojas observar o que os clientes desejam e orientar os vendedores.
Ele diz que começou como vendedor, depois passou a comprador e, hoje, delega tarefas aos quase 30 mil funcionários do grupo. "As funções mudam com o tempo, mas o volume de trabalho não diminui", diz.
Fonte:http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2015/08/06/orfao-de-pai-dono-da-ricardo-eletro-vendia-mexerica-aos-12-veja-5-dicas.htm

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

9 Hábitos que prejudicam sua produtividade e como combatê-los

Veja os 9 hábitos que prejudicam sua produtividade e como combatê-los

19/07/2015 - 03h00 | FERNANDA PERRIN DE SÃO PAULO


Enquanto você começa a ler um e-mail enviado pelo seu chefe com um pedido de relatório, o celular notifica uma nova curtida na sua foto de perfil e dois colegas na mesa ao lado comentam a última fofoca do escritório.

Entre tentar entender exatamente a ordem do chefe, responder um comentário no Facebook e se inteirar da conversa, chegam mais 15 e-mails. Como conseguir ser produtivo nessa rotina?

Para especialistas da área de recursos humanos ouvidos pela Folha, o ambiente de trabalho nunca ofereceu tantas distrações como hoje, com a moda dos escritórios sem divisórias e funcionários sempre conectados.

Ao mesmo tempo, os profissionais têm dificuldade em identificar os maus hábitos que prejudicam sua performance, porque não conseguem classificar as atividades entre o que é importante e o que é urgente e por não terem objetivos de longo prazo que os motivem.

Você é produtivo? Faça o teste e descubra; Ilustração: Mauro Souza/Editoria de Arte/Folhapress

A primeira recomendação é: planejamento. "A produtividade está ligada a metas, indicadores e projetos de alto valor, não é ficar apagando incêndio", diz Luciano Meira, vice-presidente da filial no Brasil da Franklin Covey, empresa especializada em melhoria de desempenho.

Com base na visão de profissionais de recursos humanos das organizações Quality Training Recursos Humanos, Franklin Covey, Stato, Endeavor e Triad PS, a Folha elencou os piores hábitos que prejudicam o trabalho, assim como estratégias para combatê-los.

1. SEMPRE DISPONÍVEL

As interrupções e a dificuldade de dizer "não" estão entre as maiores ameaças à produtividade. Elas desconcentram o profissional e fazem com que ele assuma muitas responsabilidades ao mesmo tempo, o que aumenta a probabilidade de erros.

"Diga que você não pode, coloque um sinal próximo da sua mesa indicando que você está ocupado, deixe o telefone cair na caixa postal", recomenda Luciano Meira, da empresa de RH Franklin Covey. Para Yukiko Takaishi, da Stato, a pessoa não pode se mostrar sempre disponível: é preciso negar pedidos.

2. COMUNICAÇÃO FALHA

Um problema recorrente nas empresas são pedidos mal explicados e/ou mal entendidos, fazendo com que uma tarefa tenha que ser corrigida ou mesmo refeita. Meira, da Franklin Covey, recomenda sempre "conferir" a comunicação: quem ouve deve explicar para quem fala o que entendeu, para garantir que todos tenham uma ideia clara do que deve ser feito.

Outro hábito contraprodutivo na área de comunicação é a atitude "puxa-saco", afirma Kátia Campelo, mentora da organização de fomento ao empreendedorismo Endeavor.

"O puxa-saco quer agradar a qualquer custo, então ele perde muito tempo e energia pensando em como ser aceito", avalia.

Desse modo, ele acaba assumindo atividades para as quais não é qualificado, o que prejudica a sua produtividade e a de sua equipe.

3. REUNIÕES DESNECESSÁRIAS

As empresas fazem reuniões em excesso e as organizam mal, de acordo com os especialistas. O tempo é perdido com assuntos que poderiam ser resolvidos por outros meios, como e-mail, e envolvendo um número menor de pessoas.

"Quando tem muita reunião, os funcionários não trabalham e acabam fazendo hora extra", critica Barbosa, da Triad PS.

Lúcia Mendes, da consultoria Quality Training Recursos Humanos, aconselha sempre preparar uma pauta do que deve ser tratado na reunião, compartilhá-la previamente com todos os envolvidos e escolher um responsável por liderar o encontro.

Mendes também recomenda abordar as pessoas prolixas, que costumam atrasar o andamento das reuniões, e conversar sobre o problema com elas, para que possam mudar o comportamento.

4. VÍCIO DE E-MAILS

Ficar de olho na caixa de entrada é um vício que muitas vezes passa despercebido. "Não é preciso ler o e-mail assim que ele entra, você pode estipular alguns períodos do seu dia para fazer isso", afirma Takaishi, da Stato.

Outra dica é classificar as mensagens, fazendo com que e-mails do chefe, por exemplo, entrem em uma pasta que você olhe com maior frequência.

"Isso libera tempo para colocar o pé no acelerador em projetos mais importantes", diz Meira, da Franklin Covey.

Os especialistas dizem que é um erro tratar a caixa de entrada como uma lista de tarefas. Se o e-mail exigir apenas uma resposta, faça-o nos intervalos estipulados para ler as mensagens; se ele exigir uma outra ação
-levantar alguns dados, por exemplo- crie uma tarefa e a acrescente a suas metas.

5. COMIDA PESADA

Até o hábito aparentemente inofensivo de almoçar pode ser um inimigo da produtividade. Uma alimentação pesada, que envolva muitos carboidratos e gorduras, dificulta a digestão e aumenta a sonolência, afirma Lúcia Mendes, da Quality Training Recursos Humanos.

Ela recomenda refeições mais leves, como um lanche natural, e de alimentos que forneçam energia para o cérebro ao longo do dia, como barras de cereal, proteínas e gengibre.

6. PRESSA E IMEDIATISMO

Partir direto para a ação pode parecer positivo, mas é um dos piores hábitos para quem deseja ser mais produtivo. Quem pensa pouco antes de fazer uma tarefa aumenta a probabilidade de cometer erros e de ter que fazer trabalho extra depois.

Ricardo Borges/Folhapress

José Moreira Júnior, que fez um programa de coaching para melhorar seu desempenho no trabalho
Para o executivo José Moreira Júnior, 38, que dirige duas empresas de locação de móveis, a ansiedade sempre foi seu maior ponto fraco. Ele buscava resolver os problemas de imediato e se frustrava quando não conseguia. Para Barbosa, da Triad PS, quem faz listas de tarefas do dia também cai no imediatismo.

"É preciso organizar-se com pelo menos três dias de antecedência", recomenda. Para ser produtivo, o conselho é ter objetivos de longo prazo que motivem o profissional para além do agora, diz Meira, da Franklin Covey.

7. MÁ GESTÃO DO TEMPO

As atividades devem ser classificadas entre importantes, urgentes e circunstanciais, recomenda Christian Barbosa, autor do livro "A Tríade do Tempo" (Ed. Sextante, R$ 30, 256 págs.).

Quem não consegue fazer essa diferenciação acaba ficando refém daquilo que é urgente -demandas que surgem no dia, mas que não estão ligadas a projetos mais importantes, de longo prazo, que têm maior valor para o profissional e para a empresa.

Para organizar o tempo, a recomendação é dedicar no máximo 20% do dia a tarefas urgentes, negando-se assumir mais que isso.

O que for circunstancial (algo que não lhe traga nenhum benefício direto, como receber uma visita inesperada no escritório) não deve ocupar mais que 10% do seu tempo. Os restantes 70% devem ser dedicados a tudo o que for importante.

8. ESCRITÓRIOS ABERTOS

"Os ambientes sem divisórias pioraram muito a produtividade e não melhoraram a comunicação", diz Barbosa, da Triad PS. O maior problema é que esse tipo de espaço favorece a distração: barulhos como um telefone tocando ou colegas conversando fazem o profissional perder o foco na atividade e levar mais tempo para retomá-lo, além de exigir mais energia para se manter concentrado no trabalho.

Trabalhos que requerem maior atenção, como os que envolvem muitos detalhes, são os que mais sofrem com a situação, porque a dispersão aumenta a chance de errar. Takaishi, da Stato, recomenda o uso de fones de ouvido. Para as empresas, Meira, da Franklin Covey, sugere a criação de uma sala separada, com portas, onde atividades que exijam maior concentração possam ser realizadas.

9. REDES SOCIAIS

O problema das redes sociais é que elas distraem o profissional do trabalho e tiram o foco do que precisa ser feito. Impedir o acesso a elas, contudo, é impossível e mesmo contraprodutivo. "A pessoa vai ficar pensando no que está acontecendo na rede", diz Yukiko Takaishi, da consultoria de recrutamento e treinamento Stato. O ideal é que o profissional separe intervalos de tempo para checar essas páginas.

Alexandre de Souza, 42, gerente distrital da farmacêutica MSD, cancelou as notificações de redes sociais que recebia no celular. "É impressionante como você se liberta. A rede social não me acessa mais, sou eu que a acesso", diz.

Barbosa, da Triad PS, recomenda limitar o uso das redes a cerca de 20 minutos por dia, como forma do funcionário fazer pausas e descansar entre atividades.

Fontes: http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/2015/07/1657229-alta-produtividade-exige-mudar-habitos-veja-os-9-vicios-que-roubam-seu-tempo.shtml